3 Dicas sobre o Crédito de Habitação

Decidiu comprar uma casa? Ponderou tudo o que é importante?

Decidiu comprar uma casa? Ponderou tudo o que é importante?

Para avançar com a aquisição, principalmente quando envolve crédito à habitação, é importante avaliar a sua situação financeira, preparar-se para obter as melhores condições e planear a melhor estratégia, para que este passo não se transforme num monstro criador de dificuldades.


Para auxiliar, deixo aqui algumas dicas que poderão auxiliar na negociação:

1. Avaliação da Taxa de Esforço

Para alcançar o principal objetivo (a compra de casa) é relevante avaliar os rendimentos disponíveis, as despesas e o potencial de endividamento. As entidades bancárias têm que avaliar a taxa de esforço de cada um e quando ela é insuficiente pode inviabilizar o crédito para a aquisição. Por outro lado, quando as características da casa requerem um maior envolvimento financeiro, dever-se-á reforçar os recursos aumentando as fontes de rendimento ou eliminando alguns créditos pré-existentes, principalmente se se tratarem de créditos pessoais.

Além da avaliação dos rendimentos e despesas é fulcral manter a estabilidade financeira, a qual, para os bancos, é uma garantia do cumprimento do pagamento da prestação mensal, logo diminui o risco da operação. Ou seja, o facto de exercer uma atividade profissional estável vai proporcionar um spread mais reduzido.

Mas, todas estas questões só farão sentido se as movimentações bancárias não tiverem registos de incidentes ou apresentarem um historial de crédito abonatório.

2. Definir qual a tipologia do imóvel

A consciencialização dos recursos disponíveis pode impulsionar para a compra de um tipo de imóvel, mas devem ser equacionados as diversas vantagens/desvantagens, de cada um, para que a decisão seja acertada:

  • Apartamento: poderá obter por um valor mais reduzido, requer o cumprimento de regras inerentes à partilha de espaços comuns, avaliar a existência de despesas adicionais, como o condomínio, e a privação do acesso a jardins ou espaços de lazer. Atualmente pode transformar um passivo num ativo, ou seja, ao arrendar agrega uma fonte de rendimento;
  • Moradia: Normalmente com o envolvimento de maior valor de investimento, por vezes com áreas mais generosas, maior privacidade, possibilidade de obter zonas exteriores aproveitáveis para lazer;
  • Construção: a aquisição do terreno poderá ser financiada por crédito à habitação desde que haja garantia de construção e, sobretudo, com projeto aprovado, requer maior valor de capitais próprios, para os projetos (arquitetura, engenharia), licenças e até fornecedores com condições de pagamento mais apertadas. Possibilita o redimensionamento da obra às possibilidades de cada um, no fundo é “um fato à medida”.

3. Valor a pedir ao banco

Para todas as situações expostas o banco vai requerer um montante de capitais iniciais desde 10%, ou seja, desde que a avaliação do imóvel o justifique, o banco financia até 90%.

Começar a fazer uma poupança o quanto antes vai auxiliar neste processo, porque além desta tranche ainda terá que considerar os custos inerentes à escritura (comissões, Imposto Selo, IMT,…).

Agora que já tomou consciência do estado das suas finanças e qual a meta a alcançar, deve refletir nas características do crédito a contratualizar. Pondere:

  • Taxa Fixa vs Taxa Variável;
  • Duração do contrato de crédito;
  • Qual o melhor Spread;
  • Quais as comissões e encargos envolvidos na operação;
  • Qual o banco que reúne as melhores condições, para o seu caso.

 

Para que estas e outras questões fiquem totalmente esclarecidas contate um intermediário de crédito que negoceia e trata de todas as burocracias.

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